Pompeii sem sombra de dúvidas, é marcante.

Fundada pelos povos do centro da Itália, entre os séculos VI e VII a.C  Pompeii foi anexada ao Império Romano posteriormente. Pouco se sabe efetivamente sobre esta cidade, mas estudiosos sugerem que Pompeei era desenvolvida e sua população girava em torno 20.000 habitantes no ano de 79 d.C., ano que o vulcão Vesúvio teve a maior erupção que se tem registro, matando a maioria dos habitantes da cidade.

O que realmente aconteceu no ano de 79 d.C. só ficou claro quando pesquisadores encontraram registros históricos de 1599, que confirmaram que moradores de Pompeii e Herculano viveram o que conhecemos por inferno na Terra.

Segundo estes registros, o Monte Vesúvio se partira em dois. Dando início à uma chuva de pedras, explosões de magma, calor de 250ºC e nuvens compostas por vapores clorídricos num raio de 10 km.

Pompeii, na Itália, foi dizimada e esquecida.

Séculos mais tarde, em 1860, durante algumas escavações de um canal que visava o desvio rio Sarno, partes das ruínas foram descobertas. Na ocasião, entra as camadas de cinza foram vistos espaços vagos que continham restos de corpos de pessoas. Estes espaços foram preenchidos com gesso, preservando assim a forma das vítimas no exato momento em que morreram. Técnica preservada e utilizada até os dias de hoje.

 

Na visita, que necessita de um dia inteiro, será possível ter contato com objetos ainda intactos. Bem como residências, teatros e prostíbulos. Das construções importantes, ainda estão preservadas o Teatro Grande, Templo de Isis, a Casa do Poeta Trágico e a Casa do Fauno.

Mas para mim, o auge da minha visita foi colocar os meus pés na arena de gladiadores, o mesmo lugar onde o Pink Floyd, em 1972, gravou o Live at Pompeii.

Como chegar: a partir de Napoli, onde recomendo ficar hospedado, basta tomar o trem da rota Circumvesuviana e descer na estação Pompei – Scavi Villa Misteri.