Lisboa é a metrópole que, embora não seja moderna, rivaliza com outras cidades da Europa, quando os critérios de comparação passam a ser locais de interesse. Então, o que fazer em 1 dia em Lisboa? Vamos descobrir agora.
Há uma abundância de história aqui, desde imperialistas romanos a exóticos piratas berberes, construtores mouros a ferozes cavaleiros da Reconquista, tudo embrulhado em grandes palácios e bairros históricos. Soma-se a isso, um clima de boemia e surpresa.
O lado bom é que não se precisa ir muito longe para encontrar a vida noturna, pois pode-se, simplesmente, mergulhar na mistura de casas de Fado e cafés agitados no Bairro Alto. Então, talvez, pode-se ver as últimas novidades em arte de instalação digital no Museu Coleção Berardo ou explorar o misticismo da tão alardeada Sintra.
São tantas opções, que não é possível ver tudo em um único dia, mas o Comer & Viajar preparou um pequeno roteiro.
Alfama
Alfama e um dos bairros mais antigos e tradicionais de Lisboa, com suas ruelas estreitas e becos e um clima próprio, atraindo turistas que não cansam de subir e descer suas ladeiras. O bairro foi fundado pelos árabes que lhe deram o nome de Al-hama, que quer dizer”fonte de aguas quentes”, possuindo os pontos turísticos mais emblemáticos da cidade.
Em Alfama é onde se localizam os restaurantes e as diversas casas de fados, e é comum de ser ver grande movimentação de turistas, à noite, à procura de um bom jantar, acompanhado de um belo, intenso e melancólico fado, imperdível.
Como em São Francisco nos Estados Unidos, Lisboa é uma cidade famosa por suas históricas e barulhentas linhas de bonde. Nenhum é mais icônico do que o bonde 28, que vem subindo as estradas íngremes e de paralelepípedos, até o antigo bairro de Alfama há décadas. A viagem começa abaixo das colinas salpicadas de palmeiras da Graça (bairro onde morei por alguns anos), e serpenteia em direção às ruelas estreitas das Escolas Gerais, antes de parar sob as deslumbrantes cúpulas da Basílica da Estrela.
O elétrico 28, típico bondinho local, está sempre lotado e permite aos visitantes desfrutar de um belo passeio, possibilitando desfrutar um cenário encantador, desde os telhados inclinados das casas, aos miradouros, lojas com artesanatos variados e todas as belezas de Alfama. O Miradouro e Igreja de Santa Luzia é procurado, diariamente, por muitos turistas e se destaca por ser um dos que oferece uma das mais belas vista e possuir uma pérgola florida, que encanta a quem lá chega. Destacam-se, ainda, a Igreja de Sao Miguel, a Torre de São Pedro, a Igreja e Miradouro de Santo Estevão, o Miradouro das Portas de Sol, um dos mais procurados, com vistas para o casario do bairro, entre outros.
Castelo de São Jorge
O Castelo de São Jorge é, sem dúvida, o marco mais visível do centro histórico de Lisboa. Elevada e firme acima das ruas do antigo distrito de Alfama, a grande cidadela foi construída há mais de 2.000 anos pelos romanos. Desde então, foi administrado pelos governantes subsequentes da cidade, desde os berberes aos cavaleiros templários.
Hoje tem paliçadas poderosas e torres para admirar, junto com um fosso seco ao redor e outras características anti-cerco. Passe por baixo do grande portão aqui e observe o selo real português, marcando a força monárquica do país.
Praça do Comércio
Admirar todos estes locais na Praça do Comércio é algo que não pode deixar de fazer quando visitar Lisboa. É a praça principal da cidade. A praça mais famosa, que muitas vezes é usada como ponto de referência. Não é apenas a porta de entrada para o centro histórico de Lisboa, mas também está muito perto de muitos dos pontos turísticos da cidade. Fora isso, é o ponto de encontro mais comum de encontro, não só para turistas mas também para muitos locais.
A Praça do Comercio fica junto ao rio Tejo e apenas a cerca de 5 minutos a pé da Sé de Lisboa. Se vier do Rossio ou da Praça da Figueira vai achar fácil apenas caminhar pela Rua da Prata. O que ver na praça principal de Lisboa? Você não acha que a praça em si é apenas um ótimo ponto de encontro. A Praça do Comércio, em Lisboa, também é linda e é um local onde há muito para ver e fazer. Num dos lados da praça encontra-se o arco da rua Augusta, conhecido como portão de Lisboa. O arco da Praça do Comércio é circundado por uma bela fachada amarela. Do outro lado, avista-se o rio Tejo e a ponte 25 de Abril.
Bem no centro da Praça do Comércio, há a estátua de D. José I de Portugal, rei do país durante o terramoto ocorrido em 1755.
Mosteiro Jerônimos
Basta um olhar para as torres ornamentadas e as grandes esculturas do grande Mosteiro dos Jerónimos para deduzir a razão de ser deste enorme marco histórico, aninhado junto às margens do rio Tejo.
O mosteiro foi construído para marcar a época mais gloriosa de Portugal, que foi chamada de ‘A Era da Exploração’. A fusão de desenhos arquitetônicos, conhecida como estilo manuelino, é um testemunho das culturas encontradas pelos exploradores de Lisboa, enquanto o dinheiro usado para construir a estrutura veio do comércio internacional português de cravo, cominho e especiarias exóticas.
É também mais um Patrimônio Mundial da UNESCO da cidade.
Aproveite, no final da tarde para comer um típico “pastel de Belém” na pastelaria mais famosa da cidade.